Com a chegada dos Dórios ao Peloponeso por volta do séc. XI a. C., as populações que ali residiam, foram submetidas a escravidão, com a maior parte de seu território subjugado, formando assim o estado espartano.
Devido ao conhecimento sobre o uso e produção de armas de ferro, os Dórios destruíram as cidades dos Aqueus, graças a superioridade militar. Dividiram as terras dos vencidos entre si, cabendo um lote de terra , chamado "Kleros", a cada família dórica. Entretanto, tal distribuição de terras, agravou-se devido ao grande crescimento populacional. A princípio, a melhor saída para resolver esse problema foi a colonização, Esparta passou a fundar colônias. Outra alternativa eram as Criptias (anualmente jovens espartanos em treinamento no Agogê, caçavam e matavam escravos na floresta, aperfeiçoando suas técnicas de combate, diminuindo assim o excedente populacional nas colônias). Entre as colônias, destacou-se a Messênia, que embora subjugada e seus habitantes reduzidos a hilotas - que eram escravos do estado espartano - os messênios nunca cessaram sua resistência a dominação Espartana.
Em Esparta existiam três camadas sociais intrisicamente diferenciadas, que eram: Os espartanos ou esparciatas, descendentes diretos de famílias dos conquistadores dórios. Os periecos, composta por populações livres, sem direitos políticos, supostamente descendentes dos Aqueus. Os hilotas, camada que era composta pelas populações dominadas e reduzidas a escravidão.

Referência do texto
(Comentários de William James, a luz da disciplina "História Antiga II" ministrada pelo Profº Luiz Gustavo)
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