Neste caso, a acusação foi outra, muito hábil: este Jesus havia-se proclamado rei dos judeus, quer dizer, tinha-se colocado contra "César", o imperador de Roma. Pilatos se deu conta de que a acusação não tinha nenhum fundamento, porém teve medo de que os judeus o denunciassem a Roma e mandou que Jesus fosse crucificado. Todavia, o desenlace dos acontecimentos, tanto na Palestina como em Roma, não foi favorável a Pilatos; a decisão de condenar Jesus foi considerada politicamente equivocada. De fato, no ano 36, será destituído.
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domingo, 30 de janeiro de 2011
Pormenores do julgamento de Jesus
Neste caso, a acusação foi outra, muito hábil: este Jesus havia-se proclamado rei dos judeus, quer dizer, tinha-se colocado contra "César", o imperador de Roma. Pilatos se deu conta de que a acusação não tinha nenhum fundamento, porém teve medo de que os judeus o denunciassem a Roma e mandou que Jesus fosse crucificado. Todavia, o desenlace dos acontecimentos, tanto na Palestina como em Roma, não foi favorável a Pilatos; a decisão de condenar Jesus foi considerada politicamente equivocada. De fato, no ano 36, será destituído.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
HISTÓRIA DO BANHO
Por Rainer Sousa
Entre os antigos egípcios é onde encontramos os mais antigos relatos sobre o hábito de se tomar banho. Segundo documentos de mais de 3000 anos, o ato de tomar banho era sagrado e parecia ser uma forma de purificar o espírito do indivíduo. Não por acaso, eles tomavam cerca de três banhos em um só dia. Para muitos especialistas, o ritual acabou afugentando essa civilização de várias epidemias e pragas comuns à Antiguidade.
Na lendária civilização cretense, os banhos faziam parte dos intervalos que ordenavam a realização de banquetes. Sendo um dos povos que participaram da formação da civilização grega, os cretenses tiveram essa tradição mantida pelos povos que habitaram a Hélade. Para os gregos, o contato com a água integrava o processo de educação de seus jovens. De acordo com as várias representações da época, o indivíduo bem ensinado tanto dominava a leitura, assim como praticava a natação.
No decorrer da Antiguidade, os romanos, visivelmente influenciados pela cultura grega, ampliaram a recorrência do hábito realizando a construção das famosas termas. Uma terma consistia em um edifício repleto de vários salões que contavam com vestiários, saunas e diversas piscinas. Ligeiramente semelhantes aos resorts do mundo contemporâneo, algumas dessas construções romanas também contavam com bibliotecas, jardins e restaurantes.
Se no Império Romano as pessoas não tinham o menor pudor de se banharem nesses locais públicos, na Idade Média a coisa mudou bastante de figura. O papa Gregório I foi um dos mais importantes precursores do repúdio ao banho ao dizer que o contato com o corpo era via mais próxima do pecado. Dessa forma, o tomar banho se transformou em uma atividade anual e acontecia em um simples barril de água. Fora disso, os asseios diários eram feitos pelo uso de panos úmidos.
Se no Ocidente a moda do banho estava em baixa, os povos orientais trataram de manter o hábito bem ativo entre os seus comuns. Nos países de origem turco-árabe temos ainda hoje as hamans, luxuosas casas de banho onde os muçulmanos tomam banho, depilam, passam por sessões de massagem, branqueiam os dentes e se maquiam. Com o advento das Cruzadas, entre os séculos XI e XIII, o hábito de tomar banho ganhou algum espaço nos fins da Idade Média.
Nos séculos XVI e XVII, as noções de saúde e doença mais uma vez se tornou uma afronta ao hábito de se tomar banho regularmente. Nessa época, os médicos acreditavam que as doenças consistiam em manifestações malignas que tomavam o corpo do indivíduo por meio de suas vias de entrada. A partir dessa premissa, a classe médica concluiu que o banho em excesso alargava os poros da pele e, com isso, deixava o sujeito suscetível a uma doença.
Somente no século seguinte, com a ascensão da ciência iluminista, que o banho foi redimido como um meio de se cuidar da saúde. Contudo, as várias décadas de uma cultura avessa ao contato do corpo com a água conseguiu manter certa resistência ao banho. Em vários relatos do século XIX, temos a descrição de doentes que foram obrigados a tomar banho à força.
A popularização do banho só aconteceu de fato no Ocidente a partir da década de 1930. Nessa época, a lavagem do corpo era realizada aos sábados, mesmo dia em que as peças íntimas das crianças eram trocadas. Após a Segunda Guerra Mundial, o processo de reconstrução de várias casas permitiu que os chuveiros fossem disseminados por toda a Europa. Atualmente, nosso banho deixou de ser um ato público, mas ainda é premissa fundamental para que os outros tenham uma boa impressão de nós mesmos.
Na Idade Média não existiam escovas de dentes, perfumes, desodorizantes e muito menos papel higiénico
- As fezes e urina humanas eram atiradas pelas janelas do palácio.
- Os leques usavam-se não por causa do calor, mas sim para afastar os maus cheiros exalados de debaixo dos vestidos.
- Era por isso que as roupas eram pesadas, de propósito, para reterem os odores das partes íntimas que quase nunca eram lavadas.
- As pessoas não tomavam banho por falta de água corrente e de aquecimento nos quartos.
- O banho era tomado numa banheira gigante cheia de água quente. O chefe da família era o primeiro a tomá-lo, depois os outros homens da casa por ordem de idade, depois as mulheres, também por ordem de idade. Por fim as crianças sendo os bébés os últimos. Quando chegava a vez deles, a água estava tão suja que se podia perder um bébé dentro da banheira .
- Na Idade Média a maioria dos casamentos relizava-se no início do verão.
- A razão era simples: o primeiro banho do ano era tomado em Maio e então em Junho o cheiro das pessoas ainda se tolerava. Mesmo assim, como alguns odores já começavam a ser incomodativos, as noivas levavam ramos de flores junto ao corpo para disfarçar os maus cheiros.
- Assim nasceu a tradição do ramo de noiva.
- Os tetos das casas não tinham forro.
- Sob as vigas de madeira criavam-se animais: gatos, cães, ratos e outros.
- Quando chovia, as goteiras forçavam os animais a descerem ao piso inferior.
- Daqui nasceu a expressão tipicamente anglo-saxónica “ chover cães e gatos” .
- Os ricos tinham pratos de estanho. Certos alimentos oxidavam o material, que juntamente com a falta de higiene da época, levava a que frequentemente muita gente morresse envenenada. Os tomates, que são ácidos, provocavam este efeito e foram considerados tóxicos durante muito tempo.
- Com os copos acontecia o mesmo, pois o contacto com whisky ou cerveja fazia com que as pessoas entrassem em estado narcoléptico produzido tanto pela bebida como pelo estanho.
- Quem visse alguém naquele estado podia pensar que estava morto e preparava-lhe o funeral.
- O corpo era colocado em cima da mesa da cozinha durante alguns dias acompanhado da família enquanto os outros comiam e bebiam esperando que o “morto” viesse a sí.
- Os locais para enterrar os mortos eram pequenos e não havia sempre lugar para todos. Os caixões eram abertos e retirados os ossos para lá se meter outro cadáver. Os ossos eran recolhidos num ossário. Às vezes ao abrir-se os caixões, notava-se que o enterrado tinha arranhado a terra, quer dizer, tinha sido enterrado vivo.
- Nesta época surgiu a ideia de ligar ao punho do defunto um fio, passá-lo por um orifício do caixão e ligá-lo a uma sineta no exterior da campa. Se o indivíduo estivesse vivo, só tinha que puxar o fio.
- Assim a sineta tocava e era desenterrado, porque por causa das dúvidas ficava sempre um familiar junto à campa durante uns dias.
- Esta foi a origem do velório que hoje se faz junto ao cadáver.
Até mais : Elzeli
Como era o sexo na Idade Média?
por Marina Motomura
PROIBIDÃO
Sexo era pecado e deveria ser evitado a todo custo
Paquera
Por volta do século 12, surgiu o chamado amor cortês. Na corte, o cavaleiro levava o lenço da mulher amada. Mas era uma amor platônico e infeliz - como os casamentos eram arranjados por interesses econômicos, o cavaleiro e a dama quase nunca ficavam juntos. Os noivos arranjados muitas vezes só se conheciam por meio de retratos pintados a óleo
Posições
Só uma posição era consentida pela Igreja: a missionária (atual papai-e-mamãe). Ela tem esse nome porque os missionários cristãos queriam difundir seu uso em sociedades onde predominavam outras práticas. Para os cristãos, ela é a única posição apropriada porque, segundo são Paulo, a mulher deve sujeitar-se ao marido. O recato entre quatro paredes era tamanho que, em alguns lares mais tradicionais, o casal transava com um lençol com um furo no meio!
Masturbação
Para desincentivar o prazer sexual solitário, surgiram nessa época os mitos de que os meninos ficavam com espinhas ou calos nas mãos caso se masturbassem. Se uma menina se tocasse, ou estava tendo um encontro com Satã ou havia sido enfeitiçada por bruxas. A paranoia era tão grande que muitos tomavam banho vestidos - até o banho era considerado um ato libidinoso
Casamento
A família da noiva, que podia casar logo após a segunda menstruação, pagava um dote (dinheiro ou bens) ao noivo, que tinha, geralmente, entre 16 e 18 anos. Mas havia proibições, claro: o papa Gregório I proibiu o casório entre primos de terceiro grau, e Gregório III proibiu a união de parentes de até sexto grau!
Ciência
A anatomia não evoluiu muito na era medieval, mas os conhecimentos técnicos para evitar o sexo, sim! Não há consenso entre os historiadores sobre a invenção do cinto de castidade, mas acredita-se que o modelo mais antigo seja o de Bellifortis, de 1405. Feito de metal, ele tinha aberturas farpadas que permitiam urinar, mas não copular. Também foi inventada a infibulação, técnica de costura da vagina para garantir a fidelidade da mulher ao senhor feudal quando ele viajava
Homossexualidade
A relação homossexual era chamada sodomia e era crime com pena de morte, além de ser considerada heresia pela Igreja - os homossexuais poderiam até ser queimados em fogueiras. No Oriente, era aceito - mas na surdina. Por exemplo, em exércitos em guerra, era preferível a relação entre soldados do que recorrer a prostitutas
Prostituição
Como os homens não podiam ter prazer com as esposas, com quem só transavam para procriação, a procura por prostituas era grande. Ao mesmo tempo em que eram malvistas pela sociedade e pela Igreja, as profissionais do sexo tinham que doar metade de seus lucros ao clero - foi o que instituiu o papa Clemente II (1046-1047)
Pecados
Segundo a suma teológica de são Tomás de Aquino, documento escrito de 1265 a 1273, havia dois tipos de pecado pela luxúria:
- Pecado contra a razão
Fornicação e adultério, por exemplo
- Pecado contra a natureza
São os pecados que contrariam a ordem natural do ato sexual. Aí se incluem masturbação, sexo com animais, homossexualidade e a prática antinatural do coito. Leia-se: não podia ser feito sexo em orifícios não naturais (boca e ânus), mesmo que fosse entre marido e mulher!
Observação De Aulas E Projeto Didático-Pedagógico
Autor: Joilson Aleixo da Silva1 - INTRODUÇÃO
O ensino das Ciências nas escolas vem sofrendo alterações com vários aspectos, (sejam positivos ou negativos) no decorrer dos tempos, pois os profissionais nem sempre têm as habilidades e apoio necessários para um bom trabalho, tais como: aprimoramento profissional por meio de formação continuada; estrutura didática; paciência; sabedoria para discernir que o ensino das Ciências não pode ser tratado como uma ação meramente tecnicista e que os processos avaliativos não podem mais ter um caráter punitivo; o hábito de pesquisa; vontade de estudar métodos que facilite o aprendizado da disciplina; dentre outros pré-requisitos para uma licenciatura de excelência.
Apesar das “mazelas” educacionais que assolam nosso âmbito educacional, imponho-me ao exercício moral de cultivar esperança e respeito a todos os professores que contribuem para uma educação que contempla as experiências dos sujeitos envolvidos num processo de crescimento intelectual. Apego-me a essa crença até mesmo como forma de manifestar meu amor e gratidão ao meu Curso de Pedagogia.
Essa experiência ficará registrada em meu âmago com muito carinho, pois se trata do meu último trabalho de campo na condição de graduando em Pedagogia.
Este trabalho tem como objetivo analisar a prática de ensino das Ciências Naturais para as Séries Iniciais do Ensino Fundamental desenvolvida na Escola Edson Mariana fazendo a reflexão acerca do papel do professor como profissional articulador da construção coletiva no cotidiano escolar.
A disciplina Fundamentos e Ensino das Ciências Naturais P/ a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental é oferecida pelo curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Feira de Santana tendo como ministrante a Professora Renata Jucá.
Esta disciplina nos permite ter uma visão crítica das questões que englobam os encontros e desencontros históricos do se ensinar Ciências para nossas crianças.
Inicialmente apresentaremos um olhar sobre a escola observada, seu entorno sócio-cultural, estrutura física, ambiente, matérias, formação do professore e comunidade atendida.
Aproveitando o embalo do seminário realizado nesta disciplina: Saúde na Educação Infantil , apresentaremos nesse trabalho uma proposta de Projeto Didático – pedagógico: PROJETO SAÙDE E HIGIENE.
Todos os textos contidos no Projeto e nas aulas observadas estão devidamente anexados e em respectiva ordem e identificações para facilitar a localização.
2 - OBSERVAÇÃO
ESCOLA EDSON MARIANA
PROFESSORA REGENTE: Maria das Graças Sena de Jesus
OBSERVADOR: Joilson Aleixo da Silva
DISCIPLINA: Ciências CURSO:EnsinoFundamental
SÉRIE: 3ª TURMA: Única TURNO: Matutino UNIDADE: III
2.1 - REGISTRO DE COMPARECIMENTO
3.1 - OBJETIVO(S) DA AULA
O objetivo da referida é esclarecer na área de ciências as doenças transmissíveis em geral suas características contagiosas, sintomas e profilaxias. Atentar para as epidemias mundiais e nacionais tais como: gripe suína, dengue e etc.
3.2 - CONTEÚDOS TRABALHADOS
Especificamente Dengue e Gripe Suína e cuidados em geral com a saúde.
3.3 - RECURSOS DIDÁTICOS UTILIZADOS
Lousa, Textos, Revistas, Recursos audiovisuais e outros. A escola centraliza sua prática em projetos didático-pedagógicos.
3.4 - CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS
Salas padronizadas com infra-estrutura devidamente arejadas, portando ventiladores de teto, monitor de TV 24’’, carteiras em perfeito estado e arrumadas de acordo com o contento pedagógico para a desenvoltura de um determinado trabalho (enfileiradas ou em circulo). Possui banheiros para alunos e professores, cantina interna, uma pequena área de lazer embora muitas das atividades extra-classe são realizadas no pátio da igreja católica local e/ou na praça do areal (área de lazer do bairro fotos em anexo).
3.5 - CARACTERÍSTICAS DOS ALUNOS DA ESCOLA
Trata-se de alunos inseridos numa realidade socioeconômica de classe média/baixa. Na sua maioria do sexo masculino com comportamentos em níveis normais e corriqueiros, sendo que o maior problema enfrentado é a falta de interesse desses alunos pelos estudos, pois estes manifestam características de uma geração sucumbida pelo entretenimento tecnológico (internet, celular, jogos eletrônicos e etc.).
3.6 - DESENVOLVIMENTO DA AULA
3.6.1. - 1º dia:
Como sempre minha chegada ao recinto causa estranheza, além de eu ser para essas crianças um corpo estranho, ainda há a questão de gênero já que estas estão mais habituadas com visitas femininas.
Para minha surpresa, essa é a primeira vez que adentro em uma turma com um número tão pequeno de alunos. Tal fato é muito discutido nos cursos de formação de professores. Muitos acreditam que quanto menor a quantidade de alunos melhor é o trabalho de acompanhamento individual destes.
Após as apresentações a aula segue quase que normalmente, sendo que cada criança utiliza de seus meios de chamar a minha atenção, o que é normal e compreensível pelo menos no primeiro dia.
Aproveitando um ato de vandalismo ocorrido momentos antes nos arredores da escola a professora aproveita para pregar alguns princípios de respeito ao patrimônio público.
A professora finaliza a aula pedindo para que os alunos finalizem em casa as atividades de matemática que já estacam envolvidos desde a aula anterior.
Por ser minha primeira visita, neste dia não foi abordado temas relativos às ciências naturais embora é notório o trabalho de interdisciplinaridade que a professora realiza.
3.6.2 - 2ºdia:
O momento da acolhida é iniciado com uma oração e em seguida é realizada uma leitura reflexiva. Em seguida a professora abre uma discussão sobre os cuidados que devemos tomar quanto a dengue. As crianças demonstram razoável entendimento sobre a temática. A professora explica para as crianças dos ricos de jogarem plásticos ou embalagens dos lanches no chão, pois tal ato além de deselegante pode acumular água e contribuir para a proliferação do mosquito.
Foi apresentado um catalogo contendo imagens e informações de como se prevenir dos focos e dos mosquitos, bem como apresentado os sintomas da dengue. Além disso, foi apresentado para a turma um gibi muito interessante criado pelo Governo Federal: Vamos combater a Dengue: Entrevista exclusiva com o mosquito da dengue, infelizmente não adquiri uma cópia desse material, porém segue em anexo uma pequena amostra.
A professora finaliza a aula pedindo que os alunos prestem atenção nas campanhas de TV e rádio e alerta da importância de receber o agente de saúde e pedi que respondam em casa a folha de atividade
Para a aula seguinte, a professora recomenda que as crianças informem-se através da mídia sobre a gripe suína.
3.6.3 - 3ºdia:
O momento da acolhida é iniciado com uma oração e a leitura do texto reflexivo: A Quem Pertence. A professora começa a aula perguntando sobre o que as crianças estão percebendo em relação à gripe suína. Mais uma vez estas demonstram interesse pelo assunto e já começam a relatar sobre a onda de mortes e casos de suspeitas ocorridos com conhecidos ou não.
Para reforçar o tema a Professora faz uma leitura compartilhada de algumas publicações sobre o tema. Em seguida é proposto que as crianças tragam ou se informem sobre receitas caseiras para combater a gripe. Vale ressaltar a preocupação da professora com os cuidados com a gripe comum
Finaliza a aula falando sobre a gripe de uma forma geral e ao conversar sobre combate à gripe, sou presenteado com a promessa da aluna Rebeca de trazer uma receita caseira contra a gripe comum.
A solicitação da receita caseira segue na folha de atividade.
3.6.4 - 4º dia:
O momento da acolhida é iniciado com uma oração e seguido da leitura de mais um texto reflexivo: Uma Folha em Branco Chamada HOJE. Embora constar nesse relato apenas as observações das aulas de ciências, muitas foram as minhas visitas a esta instituição, portanto é compreensível notar alguns rostos tristes por saberem que é meu ultimo dia de observação, que na verdade acaba sendo uma co-participação por naturalmente ajudar a professora em algumas tarefas.
A professora retoma o texto sobre gripe suína trazendo informações da relação da desta com a obesidade, segundo alguns estudos, pessoas com sobrepeso favorecem as complicações dessas doenças.
Provavelmente pensando na unidade seguinte, que terá como tema gerador os hábitos alimentares, a professora alerta os alunos sobre a importância de uma alimentação saudável.
Recebo a receita contra gripe da aluna Rebeca.
Finalizamos com uma sessão de fotos que apresenta os ingredientes caseiros contra a gripe comum, os alunos, a professora e parte da infra-estrutura da escola.
3.7 - RELACIONAMENTO PROFESSOR - ALUNO
A interação do aluno é sempre cobrada graças ao bom relacionamento que a Professora tem com estes. Contudo eles usam como estratégia a tensidade forçando reclamações e consequentemente dispersões visando passar o tempo da aula. Ainda assim, a experiente Professora tem bom manejo da classe bem como excelente relacionamento. A professora possui uma relação com os alunos quase “maternal” onde ela aconselha muito seus alunos, e eles apesar de certa desobediência mantêm o respeito à professora.
3.8 - TENDENCIAS METODOLÓGICAS DO PROFESSOR
O discurso sobre os pressupostos teórico-metodológicos adotados pela escola estão pautados numa epistemologia sócio-interacionista e/ou construtivista.
A ação docente tende a uma postura construtivista, pois muitas das técnicas utilizadas envolvem a participação do aluno. O cunho religioso (católico) é notório e em toda temática a docente reforça princípios de valores positivos.
3.9 - HABILITAÇÃO PROFISSIONAL DO PROFESSOR
Antigo curso de magistério; o chamado Curso Normal de Pedagogia e inúmeros cursos de formação continuada.. A professora ainda desenvolve trabalhos sociais em parceria com a Igreja Católica.
3.10 - APRECIAÇÃO DA AULA PELO OBSERVADOR
As referidas aulas foram de bom nível. Foi observado que a Professora domina a disciplina e tem vasto conhecimento sobre o conteúdo explanado e um admirável (e democrático) domínio sob a classe. As bases temáticas forma moléstias que vêm tomando grandes dimensões à nível mundial. A dengue já vem na tentativa de erradicação a cerca de duas décadas com: prevenções, conscientizações e praticas usual; já a gripe suína que é um fato recente, paira inúmera duvidas e mitos referentes.
As discussões acompanhadas por textos e acompanhamento dos meios de comunicação são características marcante na pratica nessa pratica docente, pois desperta a criança para a realidade que a cerca.
3.11 QUESTÕES COGNITIVAS
As temáticas foram bem aceitas pelos alunos que demonstraram bastante solícitos quanto aos conhecimentos bem como houve um grande interesse em discutir e indagar essas abordagens. É notável um bom nível de competência cognitiva devido a interação total com a aula, incluindo ações autônomas em trazer de casa recursos para complementar as discussões (revistas e receitas, por exemplo).
4 - O PROJETO DIDÁTICO – PEDAGÓGICO
PROJETO SAÚDE E HIGIENE
Alunos atendidos: 3ª série
Duração: 10 aulas de Ciências
Período: a combinar
Objetivos:
● Reconhecer a importância de cuidar da sua saúde.
● Identificar animais nocivos à saúde dos homens.
● Reconhecer que é preciso ter cuidado com determinados alimentos e situações prejudiciais a saúde.
● Distinguir diferentes formas de prevenção de doenças.
● Reconhecer os diversos cuidados higiênicos.
● Desenvolver a criatividade e a imaginação.
● Desenvolver a coordenação motora através das artes.
● Desenvolver a atenção e o raciocínio.
Desenvolvimento:
● Leitura e discussão de diferentes textos:
1. Com estas bolinhas não se brinca: catapora é coisa séria (anexo)
2. De mal com o banho (anexo)
3. Com alguns cuidados simples você coloca a dengue pra fora de casa (anexo).
4. Cuidando dos pés (anexo)
5. Doenças causadas por verme (anexo)
6. Verminose não é um problema individual. É familiar. (anexo)
7. Termômetro, o alerta vermelho (anexo)
8. Trabalhando com a matemática: xampu caseiro contra piolho (anexo)
9. Mitos e verdades na banheira (anexo)
10. Os dentinhos (anexo)
11. Gripe suína (anexo)
● Jogo da memória com imagens de materiais de limpeza pessoal (anexo)
● Caça – palavras (anexo)
● Atividades matemáticas
● Produção de textos
● Montagem de murais
● Confecção de fantoches (anexo)
● Pesquisas
● Cruzadinha da dengue (anexo)
Para cada aula de Ciências será apresentado um texto para discussão coletiva. Em seguida serão realizadas as atividades relativas ao tema na sessão Trabalhando com o texto.
Segue abaixo as etapas e atividades a serem realizadas:
Etapa 01:
Leitura e reflexão compartilhada do texto 1 seguido de atividade com as palavras cruzadas (anexo).
Etapa 02:
Criação de um teatro de fantoches. (folha de atividade em anexo)
Etapa 3:
Leitura compartilhada do texto 2 seguida de atividade interdisciplinar: Trabalhando com o texto: verbo e pronomes na folha de atividade (anexo).
Etapa 4:
Aula expositiva sobre a dengue. Em seguida será distribuído o texto 3 contendo informações sobre os devidos cuidados. Finalizando com a atividade de palavras cruzadas (anexo).
Etapa 5:
Serão dadas informações sobre os cuidados que devemos ter com nossos pés. O texto 4 acompanha folha de atividade para estimular o hábito da pesquisa (anexo)
Etapa 6:
Discussão dos textos 5 e 6 que informam sobre os perigos das verminoses. A atividade será uma pesquisa (em grupo) sobre uma verminose.
Etapa 7:
Após a leitura do texto 7, será apresentado para as crianças um termômetro digital e outro de mercúrio, ambos poderão ser manipulados pelas crianças para que compreendam seu funcionamento e importância. Ao final será realizada a uma atividade interdisciplinar na folha de tarefa.
Etapa 8:
O texto 8 traz um trabalho interdisciplinar com a matemática ao apresentar uma receita caseira de xampu contra piolho. A receita será distribuída entre os alunos.
Etapa 9:
Será feita uma discussão, a partir do texto 9, sobre os mitos e verdades em torno do habito de tomar banho. O aluno poderá contar suas experiência em torno das crenças populares em relação ao banho. Por exemplo, “pode tomar banho frio depois de comer algo quente?” ou “porque algumas pessoas têm odor? É do organismo ou do habito?”.
Em seguida os alunos pedirão ajuda aos pais para responderem a pesquisa da folha de atividade.
Etapa 10:
O texto 10 traz um poema, com rimas, que fala da importância de cuidar dos dentes. Em seguida as crianças deverão fazer uma lista das palavras que aparecem no diminutivo e passa-las para o grau normal e depois para o aumentativo. Finaliza-se apresentando o texto 11 e pedindo para que as crianças atentem para as reportagens que informam sobre a gripe suína.
PS: Em cada aula será sorteado um sabonete até que todos sejam premiados.
Material:
Bonecos de fantoches, papel A4, tesoura, revistas e jornais, termômetro digital e de mercúrio, ingredientes do xampu contra piolho, 9 sabonetes.
Avaliação:
● Exposição dos trabalhos com o tema “Valorize sua saúde e higiene”.
5 – CONCLUSÃO
Tentar compreender a complexidade da prática educacional é uma tarefa continua e desafiadora. De um lado existe a satisfação em sentir-se por um dado momento como parte de tudo isso, de outro uma lamentação por pensar que as coisas poderiam ser bem melhores.
Apontar os (in) responsáveis pela fragilidade de nosso ensino nunca foi o meu forte. Só mesmo uma consciência coletiva pode transformar o processo ensino-apredizagem . Com este e outros trabalhos desenvolvidos no Curso de Pedagogia passei a perceber que cada sujeito (seja profissional da educação ou não) deve ter sua parcela de contribuição.
O trabalho de interdisciplinaridade revela que ao observarmos as especificidades do fazer pedagógico inevitavelmente perceberemos as engrenagens que fazem parte de um “mecanismo” global. Ou seja, professores, coordenadores, gestores, alunos e principalmente a família devem entrar em sintonia em prol do bem estar da educação de nosso país.
O bom ensino requer associações com a realidade do aluno, e no ensino de Ciências não poderia ser diferente já que este ramo apresenta-se com um grande poder desde o inicio da civilização.
Tudo na vida é CIÊNCIA!!! A ciência pergunta, a ciência responde, a ciência domina e/ou liberta. Portanto este trabalho é mais um indício de que a ciência deve ser acessível ao público. Os professores têm o dever de desvelar os caminhos que nos levará de forma prazerosa ao conhecimento que em outrora eram criptográficos, pertencentes apenas aos ideais de dominação.
Romper paradigmas é uma atitude que começa dentro de casa e na sala de aula. Ensinar ciências para libertar por fazer pensar é o maior legado que um pesquisador pode deixar.
PS: (os anexos não estão publicados devido formatação não adequada p o site)
6 – REFERENCIAS
BARBA, P.; MARTINEZ, C.; CARRASCO, B. Promoção da saúde e educação infantil: caminhos para o desenvolvimento. Disponível em: Acesso em: 20/09/09.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília, 1997ª
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Promoção da saúde: 1998. Disponível em: . Acesso em: 20/09/09.
FERNANDES, M.H.; ROCHA, V.M.; SOUZA, D.B. A concepção sobre saúde do escolar entre professores do ensino fundamental (1ª a 4ª séries). 2005. Disponível em: Acessado em: 20/09/09.
FONSECA, Lúcia Lima da. O Universo na Sala de Aula — Uma Experiência em Pedagogia de Projetos, Ed. Mediação,( data e local não encontrados). Disponível em: Acessado em: 224/09/09.
GONDRA, J. G. Homo hygienicus: educação, higiene e a reinvenção do homem. Campinas, v. 23, n. 59, p. 25-38, abr. 2003. Disponível em Acessado em: 20/09/09.
HERNADES, Fernando Transgressão e Mudança na Educação — Os Projetos de Trabalho,Ed. Artmed,( data e local não encontrados). Disponível em: Acessado em 23/09/09.
MAHEU, Eric. Roteiro para construção de projeto didático-pedagógico de estágio edc UFBA.-168. Disponível em: http://www.c7s.com.br/simposio/III/palestras
MOLINARI, C & CASTEDO, M. Ler e escrever por projetos. (apostila). Disponível em: http://www.c7s.com.br/simposio/II/palestras. Acessado em 21/09/09.
REPORTAGEM: A gripe suína e outras epidemias. Disponível em: http://www.centralblogs.com.br/post.php. Acessado em: 21/09/09.
REPORTAGEM: O mapa da gripe suína. Disponível em: http://www.ultimosegundo.ig.com.br . Acessado em 23/09/09.
http://www.artigonal.com/educacao-artigos/observacao-de-aulas-e-projeto-didatico-pedagogico-1173499.html
Perfil do AutorEstudante de pedagogia.
Autor de o Super-pai: A emergência de um novo modelo de paternidade.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
A origem do Povo Espartano
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
DOCUMENTOS DA INDEPENDÊNCIA
Leia o trecho inicial da Declaração da Independência:
Quando, no curso dos acontecimentos humanos, se torna necessário um povo dissolver laços políticos que o ligavam a outro, e assumir, entre os poderes da Terra, posição igual e separada, a que lhe dão direitos as leis da natureza e as do Deus da natureza, o respeito digno ás opiniões dos homens exige que se declarem as causas que os levam a essa separação.
Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens foram criados iguais, foram dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade.
Que afim de assegurar esses direitos, governos são instituídos entre os homens, derivando seus justos poderes do consentimento dos governados; que, sempre que qualquer forma de governo se torne destrutiva de tais fins, cabe ao povo o direito de alterá-la ou abolí-la e instituir novo governo, baseando-o em tais princípios e organizando-lhe os poderes pela forma que lhe pareça mais conveniente para realizar-lhe a segurança e a felicidade. [...]
Assinatura da Declaração de Independência dos Estados Unidos, em 4 de julho de 1776. |
Nós, o Povo dos Estados Unidos, a fim de formar uma União mais perfeita, estabelecer a Justiça, asseguar a tranquilidade interna, prover a defesa comum, promover o bem-estar geral, e garantir para nós e para os nossos descendentes os benefícios da Liberdade, promulgamos e estabelecemos esta Constituição para os Estados Unidos da América.
(Folheto distribuido pelo Serviço de Divulgação e Relações Culturais dos Estados Unidos da América, s.l., s.p., p. 1-9
Referência Bibliográfica
PANAZZO, Sílvia & VAZ, Maria Luísa Albiero, Navegando pela História, 8º ano/ São Paulo: Quinteto Editorial, 2009. (Coleção navegando pela história)
Achamento, descobrimento ou posse?
COLOSSO DE RODES
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
RESUMO DO FILME OS 300 ESPARTA
PARA SABER MAIS
Até mais!!! Elzeli
FORTALEZA DE SÃO JOSÉ DE MACAPÁ (1761-1782)
Referencia bibliográfica